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14 de Junho de 2019 às 16:20

Eletricitários participam de greve geral contra a Reforma da Previdência

Os eletricitários se juntaram às demais categorias e aderiram à mobilização nacional contra a Reforma da Previdência, nesta sexta-feira (14). Os diretores do Sinergia-MS participaram da greve geral, que começou com concentração na Praça do Rádio Clube, às 9 horas, em Campo Grande.

O presidente do sindicato, Elvio Vargas, falou sobre a participação dos eletricitários nos protestos. “Fizemos um ato em frente à sede da Energisa e agora estamos aqui para juntar com os demais trabalhadores e participar desse grande evento que é muito importante, e para marcar nossa posição, que é a posição firme contra o fim da aposentadoria especial dos eletricitários”.

Elvio Vargas lembrou que o sindicato já vem realizando uma série de medidas em defesa da aposentadoria especial do eletricitário. “A gente fez um trabalho, de ir em Brasília, onde nós conseguimos as assinaturas para uma emenda com relação à aposentadoria especial. Vamos lutar primeiro para derrotá-la como um todo, se não conseguirmos como um todo, pelo menos vamos incluir a nossa pauta que é a defesa da aposentadoria especial”.

 

Ainda de acordo com o presidente do sindicato, a expectativa do movimento é que a votação da Reforma da Previdência seja adiada para agosto, quando as centrais sindicais pretendem realizar uma greve geral por tempo indeterminado.

Com faixas e cartazes, os trabalhadores manifestaram indignação contra a proposta que dificulta o acesso à aposentadoria e também outras medidas do governo federal, como o corte de verbas da educação pública.

Professores da capital e do interior do Estado, trabalhadores da construção civil, aeroviários, funcionários dos Correios, estudantes, universitários e povos indígenas participaram da manifestação. Trabalhadores do transporte coletivo da Capital também aderiram ao movimento, atrasando o início das atividades. Ao todo, a greve geral teve a participação de mais de 70 entidades ligadas aos movimentos sindicais, estudantis e sociais.

Após o show musical de abertura, os líderes sindicais realizaram discursos sobre os prejuízos da Reforma da Previdência para os trabalhadores. O presidente do sindicato, Elvio Vargas, destacou a necessidade de cobrar os deputados federais e senadores eleitos por Mato Grosso do Sul.

“A manifestação é importante, mas depois disso, temos que cobrar os parlamentares, porque não tem um político que não foi eleito com voto do trabalhador e do estudante. Então, temos que mostrar para os parlamentares que aquele que votar contra o trabalhador, contra o estudante, contra o desempregado, não volta mais para Brasília. É esse recado que nós temos que dar”.

Após a concentração na Praça do Rádio Clube, os manifestantes realizaram uma passeata pela Avenida Afonso Pena, Rui Barbosa, 13 de maio e retornando à Avenida Afonso Pena, com encerramento do ato em frente ao Banco do Brasil.

A Reforma da Previdência tramita na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. No plenário, são necessários 308 (3/5) dos 513 votos para a proposta ser aprovada. No Senado, a Reforma precisa ter 49 (3/5) votos para ser aprovada. Em ambos, o texto será submetido a dois turnos de discussão e votação.

Por: Assessoria de Comunicação do Sinergia-MS

Fotos: Martins e Santos Comunicação

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