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16 de Março de 2021 às 08:00
Para recorrer à multa de R$ 3,4 milhões, a Energisa/MS culpou a violência, o clima e até dificuldade de acesso pelas falhas na prestação do serviço. A informação foi publicada em reportagem do Midiamax, no dia 11 de março.
A multa foi aplicada pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (Agepan), que identificou má qualidade no fornecimento de energia. O recurso da Energisa foi considerado improcedente pela Agepan, e agora será avaliado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
De acordo com a reportagem, a qualidade do fornecimento de energia é mensurado pela Agepan por indicadores de duração e quantidade de interrupções, ou seja, quantas vezes o fornecimento de energia é interrompido e por quanto tempo dura.
Um exemplo citado é a queda de energia em Fátima do Sul por mais de 50 horas em outubro do ano passado. A situação gerou inclusive uma nota de repúdio da prefeitura contra a concessionária.
A publicação do Midiamax expõe trechos do recurso em que a Energisa reconhece que os índices não estão adequados e, em caso de não ter a multa revogada, pede que a Aneel reduza o valor, considerando apenas os casos em que houve constatação de irregularidades acima de 10% do limite aceitável dos indicadores.
Em outro trecho do documento, a concessionária cita fenômenos climáticos, como temporais, e a violência na região de fronteira para justificar a má prestação do serviço.
A reportagem destaca ainda que o recurso da Energisa tramita em meio às discussões sobre reajuste tarifário 2021, que tem previsão de aumento 11,9% nas contas de luz a partir de 8 de abril, de acordo com o Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa (Concen).
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Com informações do site de notícias Midiamax