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20 de Abril de 2021 às 08:00

Sinergia-MS debate banco de horas e pagamento de horas extras com trabalhadores da Energisa

Os diretores do Sinergia-MS estão percorrendo as unidades da Energisa-MS para um bate-papo com os trabalhadores e trabalhadoras sobre a proposta de alteração do banco de horas e pagamento de horas extras, apresentada pela concessionária de energia. A discussão sobre essas alterações está prevista em acordo mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho 24ª Região (TRT), em fevereiro deste ano.

Nesta segunda-feira (19), o presidente do Sinergia-MS, Elvio Vargas, e os diretores Antonio Carlos Camuci e Roberto Schneidewind debateram o assunto com os trabalhadores em Dourados. Na última sexta-feira (16), o presidente do sindicato também esteve em Corumbá e Aquidauana.

 

Entre os dias 14 e 16 de abril, o diretor do Sinergia-MS, Francisco Ferreira, esteve em Angélica, Ivinhema, Distrito de Casa Verde, Rio Brilhante. Ele também realizou um bate-papo com trabalhadores de Caarapó, junto com o diretor Roberto Schneidewind. Todas as reuniões seguiram os protocolos de proteção contra a Covid-19, como o distanciamento social e o uso de máscaras.

A proposta poderá ser transformada em termo aditivo ao ACT 2020/2021 da Energisa-MS, caso seja aprovada pelos eletricitários em assembleia a ser realizada até o dia 15 de maio, conforme prevê o acordo.

Pela proposta, a alteração no banco de horas ocorrerá apenas para os trabalhadores do setor operacional. Ao invés de 1X2 (1 hora extra = 2 horas para compensação ou pagamento), a compensação passaria a ser de 1x1, com um período de transição de um ano com a proporção 1X1,25. O aditivo também prevê o pagamento de todas as horas extras emergenciais e de 50% das horas extras normais.

“É uma proposta que altera o banco de horas, mas que garante algo que a categoria reivindica há muito tempo, que é o pagamento das horas extras. Essa sempre é uma bandeira do sindicato durante as campanhas salariais. Então, essa conversa que estamos fazendo com trabalhadores é justamente para avaliar os riscos e as vantagens dessas alterações”, explica o presidente do Sinergia-MS, Elvio Vargas.

 

Uma das preocupações dos dirigentes sindicais é com relação à ampliação da terceirização na empresa, caso não haja acordo sobre as mudanças propostas. “A Energisa está ameaçando terceirizar ainda mais. Então, o sindicato está reivindicando uma contrapartida, um compromisso da empresa de que realmente não haverá ampliação da terceirização se a categoria aceitar esse aditivo”, explica.

Durante a Campanha Salarial do ano passado, a Energisa-MS tentou inserir as alterações no ACT sem um debate aprofundado com a categoria, o que prolongou as negociações até o início deste ano. O sindicato acionou então o TRT 24ª Região e conseguiu finalizar o ACT, sem a inclusão desta cláusula, que agora está sendo analisada pelos trabalhadores.

Durante as reuniões, os diretores do Sinergia-MS também estão abordando outros assuntos de interesse dos eletricitários como PLR, migração da previdência complementar, demissões, segurança do trabalho e Consulta Pública 062/2020 da Aneel.

Compel

Os diretores do Sinergia-MS, Francisco Ferreira, Roberto Schneidewind e Antonio Carlos Camuci também se reuniram com os trabalhadores da Compel, em Nova Andradina e Dourados. Na ocasião, houve debate sobre questões relacionadas à pauta do novo ACT, além de distribuição de caderno e máscaras para proteção contra a Covid-19.

Por: Adriana Queiroz/Assessoria de Comunicação do Sinergia-MS



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