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30 de Setembro de 2020 às 16:22

Sinergia-MS participa de ato em defesa do serviço público

Mobilização

Nesta quarta-feira, dia 30, está sendo realizado o Dia de Luta em Defesa do Serviço Público para marcar o lançamento da Campanha Nacional em Defesa das Estatais e do Serviço Público. Estão sendo realizados atos presenciais e virtuais em diversos locais do país. A campanha, de caráter permanente, visa denunciar à sociedade os prejuízos causados à população pelo processo de destruição do setor público brasileiro. 

Em Campo Grande, ocorreu um ato durante a manhã no centro da cidade e os dirigentes do Sinergia-MS participaram para chamar atenção da população sobre a importância das empresas públicas.

A destruição do setor público brasileiro vem sendo intensificada pelo atual governo com diversos ataques aos servidores e o sucateamento do serviço público prestado à população. Com a busca de privatização de estatais estratégicas para o país, a luta é pelo patrimônio do povo, por empregos e serviço público acessível e de qualidade.

Em Mato Grosso do Sul, no caso da categoria eletricitária, a luta é pela Eletrosul, transmissora de energia elétrica e subsidiária da Eletrobras, que está na lista das empresas que podem ser privatizadas.

“Além de encarecer a tarifa de energia, a privatização precariza as relações de trabalho, com as terceirizações, e o atendimento à população. A privatização passa a ter uma visão totalmente lucrativa, por isso serviços públicos e essenciais como água e energia, por exemplo, não devem ser privatizados”, explicou o presidente do Sinergia-MS, Elvio Vargas.

 

Elvio Vargas lembra que esta situação a população sul-mato-grossense já presenciou, na década de 90, com a privatização da Enersul. “A população viu a conta de luz aumentar e a piora no serviço prestado, já que centenas de trabalhadores foram demitidos. Foram milhares de demissões desde a privatização da concessionária. Na época da Enersul, eram cerca de 2.500 funcionários, e agora, na Energisa, são quase 1.500, já que houve, inclusive, terceirização de algumas áreas”, comentou.

Estão também sofrendo desmonte e constam em uma lista de privatizações de Paulo Guedes, ministro da Economia do governo Bolsonaro, estatais importantes para a soberania e o desenvolvimento do país como a Petrobras, Eletrobrás, Correios, Banco do Brasil, Caixa, dentre outras.

Contra a reforma administrativa

O ato também é contra a reforma administrativa. Para os representantes do funcionalismo público, a proposta de Emenda Constitucional da reforma administrativa (EC 32) faz com que os serviços públicos passem para as mãos de Organizações Sociais (OS) e outros instrumentos que estão previstos em Lei que precarizam o trabalho e baixam a qualidade dos serviços prestados à população.

Por: Assessoria de Comunicação Sinergia-MS com informações da CUT



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