Redução da demanda de energia no horário de ponta foi de 2.565MW
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que o País economizou R$405 milhões nos 120 dias de vigência do horário de verão. A redução da demanda por energia elétrica no horário de ponta foi da ordem de 2.565 MW, sendo 1.915 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 650 MW no subsistema Sul.
A medida começou a valer no dia 20 de outubro do ano passado e propiciou uma redução de aproximadamente 4,1% da demanda por energia de ponta dos dois sistemas. Desse percentual, 4,3% foi economizado no subsistema Sul, e 4,1% no Sudeste/Centro-Oeste.
O Operador Nacional do Sistema informou que, no caso do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução equivale a, aproximadamente, 50% da carga no horário de ponta da cidade do Rio de Janeiro (6,4 milhões de habitantes), ou a duas vezes a carga no horário de ponta de Brasília (2,6 milhões de habitantes). No Sul, representa 75% da carga no horário de ponta de Curitiba (1,8 milhão de habitantes).
Para o ONS, no entanto, o principal benefício do horário de verão “foi o aumento da segurança operacional, resultante da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, que proporcionou maior flexibilidade operativa para realização de manutenção em equipamentos”.
Do total de R$ 405 milhões economizados, os ganhos referentes ao custo evitado com geração térmica para se preservar os padrões de segurança do sistema resultaram em benefícios econômicos de R$125 milhões, somente com a redução de geração térmica, no período outubro de 2013 a fevereiro de 2014.
Mais R$ 280 milhões economizados foram referentes ao custo evitado pela redução do valor da carga esperada para a ponta do Sistema Interligado Nacional, de 2.565 MW, que teria que ter sido atendido por geração térmica.
Os números indicam, ainda, que a redução de energia de 295 MW médios representa 0,5% da carga dos subsistemas envolvidos, dos quais 220 MW correspondem ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 75 MW ao subsistema Sul, equivalendo a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro e 14% do consumo mensal de Curitiba, respectivamente.