Nesta terça-feira (20), o Sinergia-MS solicitou a inclusão das trabalhadoras e trabalhadores eletricitários de linha de frente no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19 para a Secretaria Estadual de Saúde (SES). A solicitação foi feita pelo presidente do sindicato, Elvio Vargas, e o diretor Valentim Rodrigues Delfino, que estiveram no gabinete do secretário estadual de saúde, Geraldo Resende.
“O secretário de saúde foi bastante sensível à nossa solicitação. Mas ele falou que outros sindicatos estiveram aqui também e nos informou que, como está tendo a demora na aquisição de vacina pelo governo federal, ele está tentando comprar de outros países. Se conseguir, tem grande oportunidade de poder atender as categorias e a nossa categoria a gente ressaltou que é essencial pelo serviço que presta à população”, explicou Elvio Vargas.
Durante a reunião, o secretário estadual de saúde informou que já tem autorização do governador Reinaldo Azambuja para realizar a compra de vacinas e que a expectativa é de aquisição de 2 milhões de doses.
Os dirigentes sindicais reforçaram a importância da vacinação para os eletricitários não só para proteção da categoria como também para garantir a manutenção da rede elétrica para a população e para diversos setores essenciais neste momento de pandemia, como os hospitais.
“Somos uma categoria que está exposta, principalmente o pessoal de campo e os atendentes. A gente explicou o problema que aconteceu no município de Paranaíba, onde vários trabalhadores ficaram afastados por causa da Covid. Foi preciso deslocar pessoal de outras localidades para atender a demanda”, ressaltou o diretor Valentim Delfino.
Na ocasião, o Sinergia-MS entregou um ofício que destaca que o risco de contágio do eletricista por coronavírus durante a execução de suas atividades é de 72%, conforme a pesquisa “Risco de Contágio por Ocupação no Brasil”.
##CLIQUE AQUI E LEIA O OFÍCIO ENTREGUE AO SECRETÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE.
O estudo indica ainda que eletricistas de rede, técnicos de manutenção de linha de transmissão e atendente comercial estão entre os profissionais mais vulneráveis a doenças por proximidade física e contato com outras pessoas, como o coronavírus.
Desde o início da pandemia em Mato Grosso do Sul, foram registrados 239.918 casos confirmados e 5.335 óbitos, de acordo com o boletim do último dia 21 de abril.
