Choque elétrico, queimaduras, queda de altura, campos eletromagnéticos estão entre os riscos enfrentados diariamente pelos trabalhadores do setor elétrico.
Em uma profissão com alta periculosidade, em que os profissionais exercem suas atividades sob sol e chuva, dia e noite, os riscos de acidente de trabalho são maiores e podem causar graves danos à saúde do trabalhador e até a morte.
Em 2021, foram registrados 67 acidentes por choque elétrico e 48 mortes de profissionais da área de eletricidade no país. Os dados são do Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica, produzido pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel).
O mesmo levantamento registra ainda 28 mortes de profissionais eletricistas provocadas por acidentes que ocorreram na rede aérea de distribuição.
Esse triste cenário mostra como o debate sobre segurança e saúde no setor elétrico ainda precisa avançar para mudanças concretas no dia a dia do trabalhador.
Pressão, aumento da jornada de trabalho, aumento da competitividade, equipamentos e instalações precárias estão entre as causas do surgimento de doenças ocupacionais e de tantas vidas perdidas.
Neste 28 de abril, Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais, o diretor do Sinergia-MS, Francisco Ferreira, que é técnico de segurança do trabalho fala sobre a importância de se refletir sobre as causas dos acidentes de trabalho e os caminhos para um futuro com mais segurança e vidas preservadas.