Distribuidoras Mococa, Jaguari, Santa Cruz e Leste Paulista, do grupo CPFL, terão suas tarifas corrigidas no próximo dia 3
Sueli Montenegro, da Agência CanalEnergia, de Brasília, Consumidor
Uma semana depois da redução do preço da energia anunciado pelo governo, a Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou os reajustes anuais das tarifas de energia elétrica das distribuidoras CPFL Mococa, CPFL Jaguari, CPFL Santa Cruz e CPFL Leste Paulista, todas no estado de São Paulo. O efeito médio para o consumidor a partir de 3 de fevereiro será de 4,65% para a Mococa; de 3,04% para a Jaguari; de 0,85% para a Santa Cruz; e de 2,97% para a Leste Paulista.
Na alta tensão, o impacto médio da CPFL Mococa será de 7,7%, enquanto na baixa tensão o efeito ficará em 3,45%. A concessionária atende em torno de 42 mil unidades consumidoras nos municipios de Mococa (SP), Arceburgo, Itamogi e Monte Santo de Minas (MG).
Na CPFL Jaguari, o consumidor de alta tensão terá efeito médio de 6,49% e o de baixa tensão impacto de -3,51%. A concessionária atende aproximadamente 34 mil consumidores nas cidades paulistas de Jaguariúna e Pedreira.
Na CPFL Santa Cruz, o efeito na alta tensão será em média de 6,57 % e, na baixa tensão, de -5,70%. A distribuidora fornece energia para cerca de 190 mil unidades em 24 municípios de São Paulo e em três municípios do Paraná.
Na Leste Paulista, o efeito será de 5,48% na alta tensão e de 1,83% na baixa tensão. A empresa atende aproximadamente 50 mil consumidores em São José do Rio Pardo e Casa Branca (SP).
A correção em todos os casos vai incidir sobre uma tarifa menor, que reflete a redução de tarifa antecipada na semana passada pela presidenta Dilma Rousseff. Essa queda foi de, no mínimo, 18% para os consumidores residenciais e demais atendidos em baixa tensão, e de até 32% para os consumidores industriais, atendidos em alta tensão. No caso da Mococa, o desconto para a baixa tensão foi 20,92%; para a Jaguari, de 18,34%; para a Santa Cruz, de 19,66%; e para a Leste Paulista, de 23,38%.