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Audiência pública debate impacto das privatizações em MS

A proposta dos governos estadual e federal de privatizar serviços públicos essenciais, como água, energia, Correios, gás e bancos públicos, preocupa especialistas e trabalhadores da área por conta dos impactos negativos, como o aumento de tarifas e a precarização dos serviços públicos oferecidos à população provocada pela redução do quadro de funcionários. 

O tema será debatido na audiência pública “Privatizações, o desmonte dos serviços públicos e os prejuízos à população”, que acontece na próxima quinta-feira (12), às 14h, na Assembleia Legislativa.

Como representante dos trabalhadores do setor energético, o Sinergia participa da discussão em defesa da Eletrosul, braço da Eletrobras, responsável pela transmissão da energia em Mato Grosso do Sul e que está na lista de privatizações, e da MS Gás, que está com os estudos de desestatização em andamento.

A Eletrobras é responsável pelo controle de grandes hidrelétricas no país, como a usina hidrelétrica de Itaipu e por parte da transmissão dessa energia. Para o diretor do Sinergia-MS, Elvio Vargas, o Brasil está “abrindo mão” de setores essenciais ao vender as empresas públicas a multinacionais.

“A maioria dos países protege essas empresas que geram energia elétrica, porque é um negócio estratégico para a soberania e o desenvolvimento do próprio país”, pontuou.

Outra preocupação é com desestatização da MSGás, que apresentou um aumento do lucro líquido de 154% nos últimos anos. “A empresa é lucrativa para o governo estadual. A privatização vai encarecer o serviço e atrapalhar o desenvolvimento do Estado, prejudicando a população que é quem sempre paga a conta”, avaliou o diretor do Sinergia.

O sindicato também faz o alerta quanto ao risco de precarização das condições de trabalho com redução de salário, demissão de funcionários e contratação de mão de obra mais barata.

A audiência pública foi proposta pelo deputado estadual Pedro Kemp e contará com a participação de especialistas do setor e de outros sindicatos que representam categorias que serão prejudicadas com as privatizações.

Por: Assessoria de Comunicação do Sinergia

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