A Direção do Grupo Rede Cancelou a reunião sobre ACT 2008/2009 Enersul, com o Sinergia-ms, quando ficou sabendo que Companheiros da Celpa iria compor a mesa.
GRUPO REDE TRANSGRIDE A CONSTITUIÇÃO AO PROIBIR A LIBERDADE E A AUTONOMIA SINDICAL
Conforme informamos no nosso último jornal, a primeira rodada de negociação do ACT 2008/2009 da Enersul, seria HOJE, dia 25/11/08, mas, infelizmente, a reunião não aconteceu. Seria a primeira vez que os trabalhadores da Enersul, através de seus representantes legais, estariam reunidos com o Grupo Rede.
O Sinergia-MS, através do SindRede (Comitê dos Sindicatos dos trabalhadores do Grupo Rede), esteve presente em Belém do Pará para participar da 1ª rodada de negociação do ACT da Celpa e, de forma arbitrária, inclusive desrespeitando a própria Constituição Federal (artigo 8º), que dá autonomia e liberdade sindical aos trabalhadores, o Grupo Rede não aceitou a presença de nossa diretora Elizete à mesa de negociação. Desta forma, o Sindicato do Pará, não aceitando a intransigência do Grupo, cancelou a reunião com a empresa.
Diante dos fatos acima, o Sinergia-MS protocolou uma carta na empresa, confirmando presença na reunião do dia 25/11/08 (marcado pela Enersul), informando a composição de mesa na negociação, quais são: diretores Sindicais, assessoria Jurídica e um representante da FNU/CUT, que também faz parte do SindRede.
A Enersul respondeu a referida carta somente hoje, às 14h30min, informando que não aceitaria a reunião com a participação de um representante do SindRede.
Os Sindicatos,representantes dos Trabalhadores do Grupo Rede, se reunirão, amanhã, para discutirem as atitudes abusivas e unilaterais que estão sendo praticadas pelo Grupo contra a categoria e deliberarem sobre as ações a serem tomadas.
O Grupo Rede, assim como a maioria das empresas, contratam uma assessoria especialista em negociações, na figura de negociador, no qual nós não questionamos de onde é, o que faz, qual o seu interesse, que time torce, etc… Não entendemos porque o grupo quer interferir na comissão de negociação dos trabalhadores. De que o Grupo tem medo?
Também não entendemos qual é o verdadeiro discurso da presidenta do Grupo que, na “Grande Festa” de posse da nova diretoria, elogiou os trabalhadores da Enersul, dizendo que encontrou uma empresa redonda e que iria resgatar o orgulho dos trabalhadores da Enersul. Porém, agora, no momento mais importante que é o ACT, eles não dão a real importância.
O Sinergia-MS está e sempre esteve aberto ao diálogo e às negociações, desde que a empresa não queira interferir e definir quem pode ou não representar a categoria.
Energizando 53