O Sinergia-MS participa da Greve Geral realizada nesta sexta-feira (30) em Campo Grande. Os eletricitários se concentraram com as demais categorias na Praça Ari Coelho e depois saíram em passeata pelo centro da cidade. A manifestação faz parte do ato nacional contra as reformas trabalhista e da previdência propostas pelo governo de Michel Temer.
Durante o protesto, foi feita panfletagem alertando a população sobre os impactos das reformas e pedindo eleições diretas. A presidente do Sinergia-MS, Elizete Almeida, falou sobre a importância dos trabalhadores se envolverem nesta luta.
“Todo movimento é válido e nós não podemos esmorecer. Hoje o desemprego está muito alto, e o trabalhador se sente acuado, tem medo de participar. Mas ele tem que ter consciência que mesmo não participando do movimento no local, pode participar de outras formas, como nas redes sociais, compartilhando tudo é postado contra esse governo corrupto, contra a retirada de direitos”, ressalta.
Em Mato Grosso do Sul, a Greve Geral é liderada pelo Comitê Estadual Contra as Reformas, que integra centrais, federações, sindicatos e movimentos sociais. Segundo o diretor do Sinergia-MS e coordenador do Comitê, Elvio Vargas, diferente do dia 28 de abril, quando ocorreu a maior paralisação da história em defesa dos direitos dos trabalhadores, o protesto desta sexta-feira é realizado sob pressão do setor empresarial.
“O movimento de hoje é diferente do que ocorreu no dia 28 por causa de uma série de fatores. Um deles são as dificuldades que as empresas estão colocando para que os trabalhadores não se mobilizem. Na última manifestação, descontaram ponto e fizeram pressão. Há um trabalho dos patrões tentando desmobilizar o movimento”, explica.
No entanto, a luta dos movimentos sindicais continua e a classe política está sendo monitorada quanto ao posicionamento frente às reformas. “Já que tem uma pesquisa que diz que mais de 80% da população são contra essas mudanças, nós vamos divulgar quem são os parlamentares que estão se manifestando a favor das reformas e contra os 80% e contra os trabalhadores. As reformas tanto trabalhista quanto da previdência prejudicam não só os trabalhadores hoje, mas os futuros trabalhadores, a sociedade em geral. Todo mundo vai perder. A gente tem que lutar para derrotar isso”, convoca.
Por: Assessoria de Comunicação do Sinergia
Fotos: Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação