No último sábado, dia 26, os diretores do Sinergia-MS conversaram com a deputada federal Camila Jara (PT-MS) sobre a necessidade de inclusão de emenda e aprovação do PLP 42/2023. A referida emenda restabelece a aposentadoria especial aos eletricitários que trabalham expostos aos riscos de choque elétrico.
O encontro ocorreu durante a 12ª edição do Congresso Estadual da CUT (CECUT) Mato Grosso do Sul. Na ocasião, o presidente do Sinergia-MS, Francisco Ferreira, e os diretores Elvio Vargas, Aliceia Araujo e Valentim Delfino também pediram à deputada Camila Jara uma agenda com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para debater o assunto.
Na sexta-feira, dia 25, os diretores já haviam solicitado o apoio do deputado federal Vander Loubet (PT-MS). A articulação com os parlamentares faz parte de uma série de ações em defesa da aposentadoria especial.
No dia 9 de agosto, o diretor Elvio Vargas, que também integra a Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU), representou a categoria no lançamento da Campanha em Defesa da Aposentadoria Especial dos Eletricitários.
Entenda
Com a aprovação da Reforma da Previdência, em 2019, os eletricitários perderem o direito à aposentadoria especial juntamente com outras categorias, como mineiros e vigilantes.
Depois disso, foi aprovado pelo Senado o Projeto de Lei 245/2019 que resgata a aposentadoria especial para algumas categorias, mas não atende os eletricitários. Agora, o PLP 42/2023 tramita na Câmara do Deputados.
Contudo, é fundamental a inclusão de uma emenda objetiva, conforme a proposta das entidades representantivas, para garantir a aposentadoria especial ao trabalhador que, de forma habitual e permanente, esteja sujeito ao risco de choque elétrico em tensões superiores a 250 Volts.
