A diretora do Sinergia-MS, Alicéia Alves Araújo, participou do 1º Encontro Nacional da Juventude, LGBT e PCD (Pessoas com Deficiência) da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) e da Confederação Nacional dos Urbanitários (CNU), que aconteceu nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.
Na ocasião, representantes de federações e sindicatos de todo o país ligados ao setor elétrico e de saneamento discutiram formas de envolver a juventude, a população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e as pessoas com deficiência no movimento sindical, além de traçar estratégias para defender os direitos básicos e trabalhistas desses públicos, que ainda sofrem preconceito, especialmente nos locais de trabalho em muitas empresas do ramo urbanitário.
“O encontro foi bastante produtivo. Todos os sindicatos vão fazer um levantamento das ações que já são realizadas com esses públicos. A intenção é desenvolver novas formas de inclusão dentro do movimento sindical e também estimular políticas públicas para que essas pessoas tenham mais participação e espaço no mercado de trabalho”, destaca a diretora do Sinergia-MS, Alicéia Araújo.
Outro tema debatido foi a falta de envolvimento da nova geração com a luta dos sindicatos. “Hoje os jovens têm aversão à política e isso acaba atingindo o movimento sindical. Precisamos retomar a comunicação com a juventude. É um desafio de todos os sindicatos”, afirma a diretora do Sinergia-MS que, a partir do evento, passou a integrar um grupo de trabalho que visa adaptar a linguagem das entidades ao público jovem.
A representante do Levante Popular da Juventude, Carolina Dias, destacou que a crise de representação atinge a todos, inclusive os movimentos populares. “É preciso entender esse jovem, seus desejos e perspectivas, como trabalhadores, para assim fazê-los refletir sobre a sua importância na mudança da sociedade”.
Também do Levante Popular da Juventude, Luis Felipe Nunes da Silva, abordou a situação da população LGBT trabalhadora dentro da conjuntura golpista. “Não há dúvidas que as reformas trabalhistas, da previdência e a terceirização vão afetar diretamente essas pessoas, que são marginalizadas, e se encontram em trabalhos precarizados, e que vão ter imensas dificuldades em se aposentar, por exemplo. Portanto, é preciso que os jovens continuem na luta contra esse governo ilegítimo, para impedir essas mudanças”, afirmou.
Diante dos relatos e discussões apresentadas, a FNU decidiu realizar em breve um encontro exclusivo sobre as Pessoas com Deficiência e outro para LGBT. O 2º Encontro da Juventude já foi agendado para julho de 2018, em Salvador/BA.
Por: Assessoria de Comunicação Sinergia-MS (Com informações da FNU)