Na tarde de hoje, depois de três dias de acampamento, os trabalhadores e as entidades sindicais encerraram a manifestação em frente ao condomínio onde mora o deputado federal Carlos Marun. Um ato de desfecho das atividades foi realizado no local.
Mesmo assim, as manifestações vão continuar até que a reforma da previdência seja retiradada pauta de votação do Congresso Nacional. Mas depois dos movimentos desta semana, 7 dos 11 parlamentares federais Mato Grosso do Sul já declararam ser contrários à PEC 287/16.
Segundo o coordenador do Comitê Estadual contra a Reforma da Previdência e vice-presidente do Sinergia-MS, Elvio Vargas, as mobilizações já surtiram efeito, mas as entidades sindicais e os trabalhadores vão continuar unidos e mobilizados.
“Na verdade, essa reforma ajudou a unificar as entidades e os trabalhadores. Se podemos tirar um legado deste primeiro movimento, é a força que a gente tem quando se une. Saimos daqui muito mais fortes. Agora temos que continuar a luta até derrotarmos essa proposta que acaba com a aposentadoria”, ressaltou.
Elvio ainda lembrou de outras pautas prejudicais à classe trabalhadora e que precisam ser barradas: a reforma trabalhista, a flexibilização das relações trabalhistas e a terceirização.
O Comitê Estadual contra a Reforma da Previdência vai agendar outros movimentos para sensibilizar os demais deputados federais e senadores aqui do Estado a votarem contra a PEC e a favor do povo brasileiro.
Por: Assessoria de Comunicação do Sinergia