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26 de Novembro de 2012 às 05:10

Dono da Enersul pede recuperação judicial

 

Folhapress
O Grupo Rede –que reúne oito distribuidoras de energia elétrica, entre eles a Enersul, responsável pelo fornecimento de energia elétrica na maior parte dos municípios de Mato Grosso do Sul– apresentou no final da tarde de sexta-feira (23) um pedido de recuperação judicial para as cinco empresas que dividem o seu o controle acionário. O pedido foi protocolado no Fórum João Mendes, em São Paulo, e o comunicado ao mercado foi encaminhado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
O objetivo é tentar equacionar uma dívida de pelo menos R$ 4 bilhões dessas empresas. No total, o grupo tem dívidas de R$ 9,9 bilhões, incluindo dívidas fiscais e de encargos do setor elétrico.
As empresas envolvidas no pedido de recuperação judicial são Denerge, CTCE, QMRA, Rede Energia e EEVP (Empresa Energética Vale do Paranapanema).
A decisão afeta empresas ligadas ao governo federal. O BNDESPar detém 16% do capital total do Grupo Rede Energia. A CEF (Caixa Econômica Federal) tem uma parti-
cipação ainda maior, de 25%, através do FI-FGTS.
O pedido de recuperação judicial é uma tentativa de salvar a companhia da insolvência. Oito concessionárias do Grupo estão neste momento sob intervenção da 
Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
A agência interveio no Grupo Rede em agosto deste ano, em uma tentativa de salvar as empresas de distribuição de energia elétrica e evitar o colapso na prestação 
do serviço para os consumidores.
 
Equatorial e CPFL negociam aquisição do Grupo Rede 
A decisão de pedir a recuperação judicial partiu do controlador do grupo, Jorge Queiroz Moraes Júnior, que detém 29% do capital total. Ele negocia a 
saída do grupo e discute a venda com as empresas Equatorial Energia e CPFL Energia.
A recuperação foi a forma que o grupo encontrou de tentar congelar a dívida e buscar uma forma de quitá-la. O enorme endividamento é um obstáculo 
para a capitalização das oito distribuidoras e da geradora.
O mecanismo da recuperação judicial conseguiu resolver o problema de uma das companhias que pertenciam ao Grupo Rede, a Celpa (Companhia de Eletricidade do Pará). A Equatorial assumiu no início de novembro as dívidas da distribuidora e fez uma injeção de capital.



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