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18 de Março de 2013 às 10:00

Doze Horas sem energia

Enersul deixou consumidores de Mato Grosso do Sul 12 horas sem energia em 2012

Compensação ao consumidor deve ser especificada na conta de luz

Enersul deixou consumidores de Mato Grosso do Sul 12 horas sem energia em 2012

Os consumidores de energia elétrica de Mato Grosso do Sul ficaram em média, 12 horas sem luz no ano passado, duas horas a mais do que em 2011, quando foram apuradas 10 horas. Apesar de deixar a população mais tempo no escuro, a Enersul continua dentro do limite anual de 14 horas estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e a quantidade de horas ainda é inferior à média nacional, de 18 horas.

Lideram o ranking do pior fornecimento de energia o Pará, onde a Celpa deixou os usuários sem luz por 21 horas, seguido por Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso.

Das cinco companhias que ocupam as primeiras posições no ranking de compensações em 2012, duas continuam controladas pelo grupo Rede Energia (a Celpa foi vendida), que também controla a Enersul. Vale lembrar que as empresas do grupo continuam sob intervenção da Aneel, desde agosto do ano passado, por causa do mau fornecimento de energia.

Consumidor de MS foi recompensado mais de 700 mil vezes em 2012 por falta de energia

Por causa das interrupções no fornecimento, os consumidores foram recompensados 757.188 vezes em 2012 pela Enersul. Quando ficam sem energia por tempo maior do que o permitido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), um desconto na fatura de energia elétrica é aplicado. O tempo máximo sem luz é de 12 horas, para residências e comércios, e 16 horas para indústrias.

Com isso, os descontos na conta de luz chegaram a R$ 4,5 milhões em 2012, conforme balanço divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no dia 14. O valor é bastante inferior ao do Pará, por exemplo, que compensou os consumidores com mais de R$ 67 milhões, e segue com as que as mesmas que apresentam pior desempenho - a CELG-D, em Goiás, (R$ 52, 7 milhões), Light (RJ), com R$ 46,5 milhões, Cemig (MG), com R$ 34, 8 milhões e Cemat (MT), com R$ 24,5 milhões. MS fica na 20º posição.

O número de compensações não é necessariamente igual ao número de usuários compensados, uma vez que um mesmo consumidor pode ser compensado mais de uma vez no ano.

Os dados são repassados ao órgão que regulamenta o setor de energia no Brasil pelas próprias concessionárias, mas não geram multas à empresa. Com isso, a solução imposta pela Aneel é que a má prestação do serviço resulte em um ressarcimento para o consumidor. É uma forma de garantir que o período em que o fornecimento de energia foi interrompido não seja cobrado, além de estimular as distribuidoras a melhorar a qualidade da distribuição.

A compensação é automática e deve ser paga em até dois meses após o mês de apuração do indicador, quando ocorreu a interrupção, e o desconto deve ser informado na conta de energia.

Em nota, a Enersul justifica que os índices apurados continuam “muito acima dos indicadores de qualidade estabelecidos pela Aneel”.

Fonte: Midiamax - Zana Zaidan



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