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1 de Março de 2015 às 06:00

Elvio Marcos Vargas: "Porque sou contra a mudança do nome da Enersul?"

Presidente do Sinergia-MS - Sindicato dos Eletricitários de MS

Desde a privatização, ocorrida em 1997, a Enersul já passou por quatros donos, além de uma intervenção, ou seja, em menos de 20 anos, passaram quatro controladores, uma média de menos de cinco anos para cada gestão. Com esse histórico, quem garante que a Enersul não será trocada de dono nos próximos anos? Se a empresa for vendida novamente, mudará de nome outra vez? Isso tem custo, quem pagará a conta? Lembrando que esses Grupos  que controlaram a Enersul, compraram apenas o direito de explorar por determinado tempo o serviço de distribuição de energia e que esse contrato pode ser renovado ou não, além das possibilidades de mudanças acionárias que podem ocorrer a qualquer momento.
 
A Enersul há muitos anos é considerada por várias entidades do Setor Elétrico, como a melhor distribuidora de Energia Elétrica da região Centro Oeste e Norte e que, em situações normais, sempre apresentou lucros consideráveis. Isso tudo graças a sua prática de gestão moderna e principalmente pela competência e expertise de seus trabalhadores, tornando-a uma Empresa de destaque em nosso Estado e no Brasil.
 
Inclusive, nem haveria necessidade de passar por uma intervenção federal da ANEEL, órgão regulador do setor elétrico, só houve a intervenção porque o antigo dono, o grupo Rede, foi à falência, por mau gestão da Holding.
Entendo que existem maneiras mais eficientes para que os consumidores de Mato Grosso do Sul associem o nome da Enersul ao Grupo Energisa, tais como, como melhorar a qualidade do serviço prestado à sociedade e também através de ações sociais. Aí sim, o Grupo Energisa sempre será lembrado de maneira positiva por todos nós, sem a necessidade de mudar o nome ENERSUL.
 
O Novo grupo deve levar em consideração a história da Empresa e as pessoas que fizeram e fazem com que esta história aconteça, pois se não for desta maneira, as consequências e prejuízos serão desastrosos para o Estado, para os trabalhadores, para a sociedade sul mato-grossense e principalmente para a própria Enersul.



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