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14 de Fevereiro de 2014 às 12:00

Energisa Geração ajusta planejamento e prevê investir R$ 400 milhões até 2015

Aquisição de distribuidoras do grupo Rede exigem direcionamento de recursos da companhia

 A aquisição das distribuidoras do grupo Rede vai exigir um ajuste no planejamento estratégico da Energisa Geração. Mas nada que comprometa projetos que já estão em andamento ou que foram vendidos em leilões passados, segundo o diretor presidente da Energisa Geração, Eduardo Mantovani. Ele conta que deverão ser investidos no biênio 2014/2015 cerca de R$ 400 milhões. O montante é inferior ao investido em 2012/2013, quando foram aportados cerca de R$ 650 milhões em cinco projetos eólicos no Rio Grande do Norte e na PCH Zé Tunin.
 
 "Se até o ano passado tínhamos um determinado planejamento, ele foi revisado devido a essa nova condição, porque ao assumir distribuidoras de extensão gerográfica bastante grande e ao mesmo tempo em áreas que necessitam de investimentos pesados, isso levou a uma readequação dos investimentos da geração", contou Mantovani à Agência CanalEnergia. Os recursos do biênio, segundo ele, irão para três projetos: a expansão da usina de biomassa Vista Alegre I e a construção da UTE Vista Alegre II, que somam 60 MW e estão localizadas no Mato Grosso do Sul, e a construção da UTE Santa Cândida II, de 55 MW, também a biomassa, em São Paulo. Os três empreendimentos saíram vencedores do leilão A-5, que aconteceu em dezembro do ano passado.
 
 "No planejamento de 2015 já teremos uma visão um pouco diferente porque até lá a Energisa já vai ter assumido as operações do grupo Rede. Já teremos um painel do que pode ser feito de imediato nas distribuidoras e aí poderemos reequilibrar novamente o portfólio", apontou Mantovani. Esse ajuste no planejamento, no entanto, não deverá tirar a empresa dos leilões de geração. A participação no A-3, marcado para o dia 6 de junho, está praticamente certa. "A gente pensa em participar do leilão sim. Vamos habilitar projetos nesse A-3, mas como as condições do leilão são publicadas a posteriori, a gente vai avaliar essas condições, o preço, para decidir se o projeto se torna viável ou não", explicou.
 
 Atualmente, a empresa tem em carteira, de acordo com Mantovani, 140 MW referentes a cinco projetos de eólica e PCHs. A partir do meio desse ano, a Energisa Geração terá uma capacidade instalada de 380 MW, já contando com a UHE Guaporé, de 120 MW, que veio junto com as distribuidoras da Rede Energia. "Com esses projetos que estão em construção, teremos no início de 2016 cerca de 500 MW já instalados", declarou.



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