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1 de Novembro de 2012 às 09:00
Mato Grosso do Sul cresce a cada ano com a entrada de novas indústrias e segmentos que não estão ligados diretamente ao agronegócio, mas o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) aponta que agora é preciso se preocupar para que o crescimento não aconteça de forma “desordenada”.
O coordenador de relações sindicais, José Silvestre Prado de Oliveira, avalia que o Estado está passando por mudança no perfil da economia.
“Está deixando de ter peso só no agronegócio. Tem investimentos pesados em setores como sucroalcooleiro e celulose”, diz. Para os próximo anos, a perspectiva de crescimento é de 4%.
Atraídos pela oportunidade de emprego, José alerta que a população da cidade dobrou em poucos anos, mas sem infraestrutura adequada.
“A cidade não tem infraestrutura para dar conta das demandas sociais que acompanham o crescimento”, diz.
Com isso, o reflexo negativo pode acontecer no aumento do índice de violência, por exemplo.
Em todo o Estado, a geração de empregos passou de 490 mil, em 2007, para 600 mil, em 2011.
Fonte Campo Grande News