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18 de Março de 2013 às 11:30

Plano de recuperação da Rede Energia prevê pagamento de R$ 2,2 bilhões a credores

Empresas do grupo destinarão o valor de até R$ 838,867 milhões para o pagamento de credores com Garantia Real e mais R$ 1,388 bilhão para os credores quirografários

 

Carolina Medeiros, da Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas 
18/03/2013

O plano de recuperação judicial do grupo Rede Energia prevê o pagamento de cerca de R$ 2,2 bilhões aos credores da companhia. O documento com as proposta foi entregue no fim da tarde da última sexta-feira, 15 de março, na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo. Pelo plano, as empresas do grupo destinarão o valor de até R$ 838,867 milhões para o pagamento de credores com Garantia Real, proporcionalmente aos seus respectivos créditos, e mais R$ 1,388 bilhão para o pagamento de credores quirografários. Os credores terão um prazo de 60 dias para analisarem a proposta e aceitarem ou não o plano.

O objetivo do plano é permitir ao grupo Rede superar sua crise econômico-financeira, levantar a intervenção nas concessionárias do grupo e atender aos interesses e preservar os direitos dos credores, estabelecendo fonte de recursos, condições e cronogramas de pagamentos, de forma a viabilizar a manutenção das atividades relativas à distribuição, comercialização e geração de energia. O plano foi elaborado tendo por base algumas premissas, como a aquisição do controle acionário pela Equatorial Energia e/ou CPFL Energia por R$ 1; realização de investimento no valor de R$ 1,8 bilhão; renovação das concessões das distribuidoras pelo prazo de 30 anos quando do vencimento dos contratos; aprovação do plano pela Agência Nacional de Energia Elétrica; entre outras premissas.

Diante das dificuldades financeiras encontradas pela Rede Energia, em novembro de 2011 iniciou-se um processo de busca por investidores interessados na aquisição do controle do grupo. Em 31 de agosto de 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica decretou, nos termos da Medida Provisória 577 a intervenção nas concessionárias do grupo - Cemat (MT), Enersul (MS), Celtins (TO), Caiuá (SP); Bragantina (SP), Nacional (SP), Vale Paranapanema (SP) e Companhia Força e Luz do Oeste (PR). O Memorando de Entendimentos com a CPFL e Equatorial foi assinado em 11 de outubro de 2012 e em 23 de novembro do ano passado foi protocolado o pedido de recuperação judicial.

Fonte: canalenergia



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