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18 de Novembro de 2012 às 05:10

Pressão de Dilma nas elétricas reativa debêntures de rodovia

 

A Investimentos e Participações em Infraestrutura, Invepar, está emitindo R$ 750 milhões com títulos de 12 anos
 
Blake Schmidt, da 
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A Raposo Tavares, com o apoio de três fundos de pensão que, juntos, administram ativos equivalentes à economia do Equador, gerou R$ 194 mi em receita de pedágios em 2011
São Paulo - O empenho do governo há um ano para criar um mercado de debêntures de infraestrutura recebeu uma mão da intervenção da presidente Dilma Rousseff no mercado de energia elétrica.
 
A Investimentos e Participações em Infraestrutura, Invepar, está emitindo R$ 750 milhões com títulos de 12 anos dentro das regras criadas em 2011 para estimular investimentos em infraestrutura, incluindo portos, geradoras de energia, rodovias e pontes.
 
A oferta é cinco vezes maior que o valor combinado das duas primeiras captações feitas dentro do novo segmento de debêntures de infraestrutura, que o governo espera ver movimentar R$ 100 bilhões. O rendimento máximo de 8 por cento pode ser o dobro do pagamento de títulos para 2021 emitidos pela chilena Sociedad Concesionaria Autopista del Bosque SA.
 
O governo tem estimulado as emissões de papéis de infraestrutura com incentivos fiscais e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para ajudar a financiar R$ 1 trilhão em projetos que o País precisa para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
 
Investidores em busca de fluxos de caixa estáveis, que Dilma colocou em risco quando determinou, em setembro, que as geradoras de energia reduzam as tarifas, devem elevar a demanda pelos títulos que a Concessionária Auto Raposo Tavares, unidade da Invepar, vai emitir, disse Francisco Cintra, operador de renda fixa da Renascença Dtvm Ltda.
 
“O setor de rodovias garante fluxo de caixa para os investidores porque não há intervenção nessa indústria como há em energia”, disse Cintra em entrevista por telefone de São Paulo.
 
A Raposo Tavares, com o apoio de três fundos de pensão que, juntos, administram ativos equivalentes à economia do Equador, gerou R$ 194 milhões em receita de pedágios em 2011, 12 por cento a mais que no ano anterior.
 
Fonte EXAME.com 



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