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15 de Dezembro de 2008 às 11:00

Stiupa e Celpa discutem data-base 2008

Fonte: Stiupa

            Antes da negociação de amanhã, 15 de dezembro, entre o O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Pará (Stiupa)e a Celpa, o Sindicato realiza nos portões da empresa assembléias de mobilização com café da manhã. Todas as informações sobre a campanha de data-base 2008 serão repassadas à categoria, mobilizando todos os trabalhadores para a greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira (17/12), se não houver avanços na proposta que a empresa apresentar em mesa.
            Na última reunião, realizada dia 9/12, a Celpa manteve o não para a maioria das reivindicações dos trabalhadores e ainda apresentou proposta de reajuste salarial que divide a categoria: reposição da inflação (7,26% - INPC) para os que recebem até R$ 1.200,00 e 80% do percentual (5,81%) para salários acima desse valor. 
            A tentativa de divisão foi de imediato rechaçada pelos representantes dos sindicatos, que apresentaram uma contraproposta (10% para os salários e 12% para os tíquetes) à representação da Celpa. A comissão da empresa se comprometeu em levar à direção do Grupo Rede a proposta dos trabalhadores e ficou de apresentar a resposta na reunião de amanhã.
            Não aceitamos a estratégia da Celpa de tentar dividir a categoria. Se a empresa mantiver a intransigência, não nos restará outra alternativa, senão entrar em greve no dia 17.
            Os trabalhadores têm demonstrado durante as assembléias realizadas em Belém e nas reginais que estão dispostos a parar as atividades. 
            O calendário de luta já foi referendado nas assembléias realizadas na semana passada em Belém, Santarém, Marabá, Tucuruí, Castanhal, Xinguara, Santa Maria, Altamira, Melgaço, Portel, Redenção, Santana do Araguaia, Barreira do Campo, Santa Maria das Barreiras, Paragominas, Bragança, Capanema, Salinas, Bagre, Anajás e Breves. Hoje as assembléias serão realizadas em Mãe do Rio, Tomé-Açu e Vigia.
            A nossa mobilização é a resposta às propostas inaceitáveis que a Celpa apresentou nas negociações. Se as negativas se mantiverem, os trabalhadores irão à greve. Só com a luta, nossas conquistas avançam. Vamos à luta!



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