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Light Esco passa a ter governança própria para aumentar participação no mercado de serviços

Comercialização de energia será de responsabilidade exclusiva da Light Com. Empresas terão equipes no Rio de Janeiro e em São Paulo

Com o objetivo de crescer no mercado de serviços, o Grupo Light resolver restruturar e adotar uma nova estratégia de atuação para a Light Esco e a Light Com. A partir deste mês de outubro, a Light Esco passa a se dedicar exclusivamente à realização de serviços de eficiência energética, desenvolvendo projetos de cogeração e geração distribuída, enquanto a Light Com ficará responsável pela comercialização de energia. Além disso, para que a Light Esco pudesse ser mais competitiva, mais ágil, e pudesse atender melhor aos seus clientes, ela passa a ter uma governança própria, com a implantação de diretoria específica para essa subsidiária, para a qual Marco Antonio Donatelli foi nomeado presidente.

“Antes, tanto a Light Esco quanto a Light Com atuavam na área de serviços e na de comercialização, sendo a primeira no Rio de Janeiro e a segunda em São Paulo. Agora, teremos uma equipe de cada empresa nos dois estados”, comentou Donatelli em entrevista à Agência CanalEnergia. Segundo ele, a grande vantagem competitiva que as duas empresas continuam tendo é a apresentação de propostas e desenvolvimento de projetos integrados para o cliente.

“Quando a gente vai num cliente e ele tem a necessidade de implantar uma geração interna nas suas instalações, fazer um projetos de eficiência energética ou mesmo comprar energia no mercado livre, ele fala com um único interlocutor, porque a Light Esco e a Light Com vão continuar atuando em parceria”, explicou o executivo. Donatelli comentou que o Brasil é um mercado onde o serviço de eficiência energética é muito incipiente e que, segundo dados da Abesco, tem potencial de R$ 13 bilhões por ano, mas só está realizando R$ 1 bilhão por ano. “Tem um mercado muito grande, muitos clientes precisam trocar equipamentos por outros mais eficientes. Tem muitos projetos novos industriais, comerciais, de shopping center, greenfields, que estão acontecendo e que requerem a atividade de empresas de utilities”, apontou.

O maior projeto da Light Esco está sendo realizado na Rio de Janeiro Refrescos, engarrafadora da Coca-Cola no Estado, e deverá ficar pronto em dezembro próximo. Segundo o executivo, o investimento que está sendo realizado atinge R$ 90 milhões e estão sendo geradas cinco utilidades. “Através do gás natural temos três motogeradores e estamos gerando dentro da fábrica da Coca-Cola energia elétrica, produzindo vapor, refrigeração e gases industriais – CO2 e nitrogênio – para o processo produtivo”, contou Donatelli. Além disso, a Light Esco será responsável por fazer a gestão, operação e manutenção durante 15 anos. “Nesse período, o cliente se preocupa apenas com o seu core business e deixa todas as utilidades da fábrica por conta da Light Esco”, contou o executivo.

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