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Eletricitários aderem dia nacional de mobilização contra a Reforma da Previdência

As ruas do centro de Campo Grande ficaram tomadas, nesta quarta-feira (dia 15) por trabalhadores que protestavam contra a Proposta de Emenda à Constituição 287/2016. A manifestação foi organizada pelo Comitê Estadual contra a Reforma da Previdência e as entidades que representam os professores. O Sinergia-MS também participou do ato para representar os eletricitários.

O protesto se concentrou na Praça Ari Coelho com a presença de 20 mil pessoas, segundo os organizadores. Depois, os milhares de trabalhadores tomaram conta das ruas do centro da Capital. Com cartazes, faixas e bonecos representando os parlamentares federais, todos são contrários a PEC 287 e pedem a retirada imediata da pauta de votação do Congresso Nacional.

Para aderir ao Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra a Reforma da Previdência, a sede do Sinergia-MS ficou fechado durante todo o dia de hoje. Aderiram à paralisação das atividades, os professores, os agentes penitenciários, os trabalhadores dos correios e os motoristas do transporte coletivo da Capital, que iniciaram os trabalhos com 2h30 de atraso.

Nos discursos, os sindicalistas reafirmaram que a reforma previdenciária é uma afronta aos direitos dos trabalhos e que, na verdade, representa o fim da previdência social do país. Os dirigentes sindicais eram enfáticos em dizer que com a aprovação da PEC será praticamente impossível de se aposentar no Brasil.

Além de conscientizar a população, a manifestação tem a intenção de pressionar a bancada federal de Mato Grosso do Sul para que votem contra a proposta. Outras mobilizações devem ocorrer neste primeiro semestre e as entidades sindicais não descartam uma paralisação geral aqui no Estado.

Após o ato no centro da cidade, os trabalhadores acamparam em frente ao condomínio onde mora o deputado federal Carlos Marun, que é presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, instalada na Câmara dos Deputados. O acampamento é por tempo indeterminado.

Eletricitários

Antes do protesto, os diretores do Sinergia se mobilizaram em frente ao Centro Operacional da Energisa. Um informativo com os principais ataques da PEC foi entregue aos trabalhares. Além disso, os dirigentes sindicais informavam que com a reforma previdenciária, acaba a aposentadoria especial dos eletricitários.

O vice- presidente do Sinergia-MS, Elvio Vargas, ressaltou aos trabalhadores que a reforma é totalmente prejudicial e que vai enterrar a aposentadoria no país. “Precisamos da união de todos, porque essa reforma é um ataque aos trabalhadores de todas as classes. Precisamos de união e de mobilização, para que os congressistas entendam que não podem aprovar essa PEC. Contamos com o apoio de todos”, ressaltou Elvio.

Por: Assessoria de Comunicação do Sinergia-MS

Ato contra Reforma da Previdência

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