Em artigo, Skaf afirma que visar o lucro é legítimo, mas diz ser contra o ganho indevido
Jornal da Energia
O presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp), Paulo Skaf classificou como “inaceitável” o fato de Copel (PR), Cemig (MG) e Cesp (SP) não terem aderido à proposta do Governo Federal para renovação de suas concessões de geração.
““É inaceitável que três estatais – Cemig, Copel e Cesp – recusem-se a participar do plano da presidente, que renova os contratos das empresas do setor se elas aceitarem dar um bom desconto no valor da energia que produzem e levam até casas, indústrias, escritórios, escolas e hospitais, entre outros”, disse Skaf, em artigo publicado em sua coluna quinzena no jornal Diário de S. Paulo.
O presidente da Fiesp lembrou que a entidade travou nos últimos dois anos uma briga com o Governo Federal em prol da diminuição da tarifa de energia, por meio da campanha Energia a Preço Justo. “Ser contra essa ideia é uma tremenda falta de visão quanto à importância de uma energia a preço justo para a criação de empregos, maior competitividade dos setores da produção e da economia como um todo, além de mais tranquilidade no orçamento familiar”, criticou o presidente da Fiesp.
O presidente da Fiesp disse ainda que o objetivo não é criticar o “lucro, legítimo e necessário, mas sim o ganho indevido sobre a parcela da conta de luz relativa à amortização do investimento” e depois voltou a criticar as empresas afirmando que “elas devem enfrentar os novos leilões, assumindo as consequências de não contribuir para um Brasil mais competitivo”.