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Sinergia-MS, SEEB-CGMS, Fetems, Sintracom, Sintss, Sintcop, CUTMS, federações e sindicatos filiados

Revoltado com a atuação de parlamentares no Congresso, Sinergia-MS, vaia Brasilia para protestar.

Revoltado com a atuação de parlamentares no Congresso, Sinergia-MS, SEEB-CGMS, Fetems, Sintracom, Sintss, Sintcop, CUTMS, federações e sindicatos filiados  fora ao Aeroporto Internacional de Campo Grande dia 14 de abril com cartazes  hostilizando cinco representantes de Mato Grosso do Sul em Brasília. Os deputados federais ganharam antipatia de parte dos trabalhadores quando votaram a favor do projeto que regulamenta os contratos de terceirização no setor privado e para as empresas públicas, de economia mista, suas subsidiárias e controladas na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos municípios.

Os cartazes, com dizeres: “Procurado- Traidores que votaram contra os direitos dos trabalhadores”, tinha como alvo os deputados que votaram a favor da terceirização:  Elizeu Dionizio (SD),Luiz Henrique Mandetta (DEM), Geraldo Resende (PMDB), Carlos Marun (PMDB), Dagoberto Nogueira (PDT) e  Tereza Cristina (PSB).

Os dirigentes sindicais chegaram ao aeroporto por volta das 4h e ficaram até as 7h30 e conseguiram falar com o senador Waldemir Moka (PMDB) e com o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), que desembarcaram vindos de Brasília. Já o deputado Federal Elizeu Dionízio (SD), teria fugido da conversa, segundo os manifestantes.

 Os deputados Zeca do PT e Vander Loubet (PT) – únicos da bancada de MS a votar contra a medida – também passaram pelo saguão e parabenizaram os trabalhadores pela iniciativa.

O deputado Elizeu Dionizio (SD) foi um dos abordados, mas não parou para conversar. Já o senador Waldemir Moka (PMDB) se comprometeu a fazer uma discussão mais aprofundada para que não se acabe com os direitos e abra brecha para terceirização de todo setor público.

Para o Secretário-Geral do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Edvaldo Barros, do jeito que o PL está, vai prejudicar muito categoria. “Estamos muito preocupados com esta situação (aprovação da PL 4330). Esta medida pode afetar a estrutura dos bancos. Depois de anos de lutas, várias conquistas da categoria podem se perder, porque, se os bancos começam a terceirizar o serviço de caixa, por exemplo, quem entrar não terá os benefícios que a categoria conquistou ao longo dos anos.”

Ainda segunda Edivaldo, como os profissionais terceirizados recebem menos treinamento, acabam sofrendo mais acidentes na jornada de trabalho. “Em cada dez acidentes que acontecem nas empresas, oito são com os profissionais terceirizados, porque eles têm menos capacitação que os funcionários efetivos”.

O presidente do Conselho Estadual de Saúde, Ricardo Bueno, explica que o projeto desobriga empresas da corresponsabilidade com as terceirizadas. “É a precarização do serviço . As pessoas vão trabalhar mais. O empresário que terceiriza não quer perder. Ganha e contrata mão de obra com preço bem baixo”, reclamou.

Ricardo Bueno cita como exemplo o caso da empresa Viga, que presta serviço no Hospital Regional. Segundo ele, o Estado paga R$ 3 mil para empresa, que contrata um servidor com salário mínimo.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado, Genilson Duarte, afirmou que com a aprovação do PL 4.330, os trabalhadores de todo o país perderão direitos. “Hoje são 45 milhões de trabalhadores e 12 milhões de terceirizados, se esse projeto for aprovado, o número vai se inverter e os trabalhadores vão perder com isso”, disse.

“Eles fugiram do debate conosco. Ou eles não conhecem o projeto de Lei das terceirizações ou estão comprometidos com os financiadores de campanha deles, que são na grande maioria empresários com interesse na terceirização. Fizemos uma exposição dos nomes deles no aeroporto e vamos continuar fazendo para que a população saiba quem são os congressistas que estão contra os direitos dos trabalhadores”, afirmou Iaci Terezinha Azamor Torres, presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região.

Manifestação em Dourados

Trabalhadores de vários órgãos públicos e professores das redes municipal e estadual de ensino de Dourados, a 233 km de Campo Grande, participam na manhã desta quarta-feira de uma manifestação contra o projeto de terceirização, que começou a ser votado ontem na Câmara Federal. O movimento é organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) e faz parte da paralisação nacional que acontece hoje contra o PL 4330.

As duas entidades sindicais fazem campanha contra o projeto de lei e citam uma frase do professor Ruy Braga, da USP (Universidade de São Paulo), que considera a terceirização “a maior derrota popular desde o golpe de 64”. Além de passeata em ruas do centro, o ato inclui uma palestra em praça pública sobre a terceirização. A Rua Joaquim Teixeira Alves foi interditada pelos manifestantes no cruzamento com a Rua João Cândido Câmara.

Educadores e funcionários administrativos de escolas municipais de Dourados aproveitam o ato para protestar contra a prefeitura, que não estaria cumprindo o acordo firmado no ano passado para acabar com a greve iniciada em julho.

Segundo o Simted, o município se nega a dialogar com a categoria, não tomou as medidas para incluir os administrativos no PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) e também não iniciou as negociações para adotar, a partir de 2016, o piso nacional para 20 horas semanais. Atualmente o piso é pago para 40 horas de trabalho por semana.

Na semana passada a prefeitura mandou para a Câmara de Vereadores o projeto de lei reajustando em 13,01% o piso nacional do magistério, aprovado na sessão de segunda-feira, dia 13. Entretanto, o sindicato afirma que os administrativos não foram incluídos e podem ficar sem reajuste de salário.

O projeto aprovado na Câmara permite a terceirização de todos os setores de uma empresa, o que levanta crítica de quem acredita que tal atitude provocará  a precarização dos direitos trabalhistas e dos salários.

Sinergia-MS, SEEB-CGMS, Fetems, Sintracom, Sintss, Sintcop, CUTMS, federações e sindicatos filiados  realizam manifestações contra o PL 4330

Revoltado com a atuação de parlamentares no Congresso, Sinergia-MS, SEEB-CGMS, Fetems, Sintracom, Sintss, Sintcop, CUTMS, federações e sindicatos filiados  fora ao Aeroporto Internacional de Campo Grande dia 14 de abril com cartazes  hostilizando cinco representantes de Mato Grosso do Sul em Brasília. Os deputados federais ganharam antipatia de parte dos trabalhadores quando votaram a favor do projeto que regulamenta os contratos de terceirização no setor privado e para as empresas públicas, de economia mista, suas subsidiárias e controladas na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos municípios.

Os cartazes, com dizeres: “Procurado- Traidores que votaram contra os direitos dos trabalhadores”, tinha como alvo os deputados que votaram a favor da terceirização:  Elizeu Dionizio (SD),Luiz Henrique Mandetta (DEM), Geraldo Resende (PMDB), Carlos Marun (PMDB), Dagoberto Nogueira (PDT) e  Tereza Cristina (PSB).

Os dirigentes sindicais chegaram ao aeroporto por volta das 4h e ficaram até as 7h30 e conseguiram falar com o senador Waldemir Moka (PMDB) e com o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), que desembarcaram vindos de Brasília. Já o deputado Federal Elizeu Dionízio (SD), teria fugido da conversa, segundo os manifestantes.

 Os deputados Zeca do PT e Vander Loubet (PT) – únicos da bancada de MS a votar contra a medida – também passaram pelo saguão e parabenizaram os trabalhadores pela iniciativa.

O deputado Elizeu Dionizio (SD) foi um dos abordados, mas não parou para conversar. Já o senador Waldemir Moka (PMDB) se comprometeu a fazer uma discussão mais aprofundada para que não se acabe com os direitos e abra brecha para terceirização de todo setor público.

Para o Secretário-Geral do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Edvaldo Barros, do jeito que o PL está, vai prejudicar muito categoria. “Estamos muito preocupados com esta situação (aprovação da PL 4330). Esta medida pode afetar a estrutura dos bancos. Depois de anos de lutas, várias conquistas da categoria podem se perder, porque, se os bancos começam a terceirizar o serviço de caixa, por exemplo, quem entrar não terá os benefícios que a categoria conquistou ao longo dos anos.”

Ainda segunda Edivaldo, como os profissionais terceirizados recebem menos treinamento, acabam sofrendo mais acidentes na jornada de trabalho. “Em cada dez acidentes que acontecem nas empresas, oito são com os profissionais terceirizados, porque eles têm menos capacitação que os funcionários efetivos”.

O presidente do Conselho Estadual de Saúde, Ricardo Bueno, explica que o projeto desobriga empresas da corresponsabilidade com as terceirizadas. “É a precarização do serviço . As pessoas vão trabalhar mais. O empresário que terceiriza não quer perder. Ganha e contrata mão de obra com preço bem baixo”, reclamou.

Ricardo Bueno cita como exemplo o caso da empresa Viga, que presta serviço no Hospital Regional. Segundo ele, o Estado paga R$ 3 mil para empresa, que contrata um servidor com salário mínimo.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado, Genilson Duarte, afirmou que com a aprovação do PL 4.330, os trabalhadores de todo o país perderão direitos. “Hoje são 45 milhões de trabalhadores e 12 milhões de terceirizados, se esse projeto for aprovado, o número vai se inverter e os trabalhadores vão perder com isso”, disse.

“Eles fugiram do debate conosco. Ou eles não conhecem o projeto de Lei das terceirizações ou estão comprometidos com os financiadores de campanha deles, que são na grande maioria empresários com interesse na terceirização. Fizemos uma exposição dos nomes deles no aeroporto e vamos continuar fazendo para que a população saiba quem são os congressistas que estão contra os direitos dos trabalhadores”, afirmou Iaci Terezinha Azamor Torres, presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região.

Manifestação em Dourados

Trabalhadores de vários órgãos públicos e professores das redes municipal e estadual de ensino de Dourados, a 233 km de Campo Grande, participam na manhã desta quarta-feira de uma manifestação contra o projeto de terceirização, que começou a ser votado ontem na Câmara Federal. O movimento é organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) e faz parte da paralisação nacional que acontece hoje contra o PL 4330.

As duas entidades sindicais fazem campanha contra o projeto de lei e citam uma frase do professor Ruy Braga, da USP (Universidade de São Paulo), que considera a terceirização “a maior derrota popular desde o golpe de 64”. Além de passeata em ruas do centro, o ato inclui uma palestra em praça pública sobre a terceirização. A Rua Joaquim Teixeira Alves foi interditada pelos manifestantes no cruzamento com a Rua João Cândido Câmara.

Educadores e funcionários administrativos de escolas municipais de Dourados aproveitam o ato para protestar contra a prefeitura, que não estaria cumprindo o acordo firmado no ano passado para acabar com a greve iniciada em julho.

Segundo o Simted, o município se nega a dialogar com a categoria, não tomou as medidas para incluir os administrativos no PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) e também não iniciou as negociações para adotar, a partir de 2016, o piso nacional para 20 horas semanais. Atualmente o piso é pago para 40 horas de trabalho por semana.

Na semana passada a prefeitura mandou para a Câmara de Vereadores o projeto de lei reajustando em 13,01% o piso nacional do magistério, aprovado na sessão de segunda-feira, dia 13. Entretanto, o sindicato afirma que os administrativos não foram incluídos e podem ficar sem reajuste de salário.

O projeto aprovado na Câmara permite a terceirização de todos os setores de uma empresa, o que levanta crítica de quem acredita que tal atitude provocará  a precarização dos direitos trabalhistas e dos salários.

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