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Sinergia-MS traz reflexão sobre preconceito contra a maternidade no mercado de trabalho

SER OU NÃO SER MÃE, EIS A QUESTÃO!

O dia 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres, principalmente nos EUA e Europa, por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.  Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é tentar diminuir e, quem sabe um dia, terminar com o preconceito e a desvalorização da mulher.  Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Mas depois de tanto tempo, ainda nos deparamos com uma realidade adversa à mulher no mercado de trabalho, principalmente aquelas que se tornam mães. Especialistas chamam atenção para as dificuldades que grávidas e profissionais com filhos pequenos enfrentam no mercado de trabalho. Falta de compreensão, flexibilidade e oportunidade, além de desrespeito à legislação, são algumas das barreiras.

Há muito glamour e romantismo que envolvem a maternidade que, de maneira nenhuma, são aplicáveis na prática. É uma benção ser mãe, mas conciliar trabalho e maternidade continua sendo um desafio para a maior parte das mulheres, que esbarra com preconceito e incompreensão no ambiente corporativo. Não é raro que chefes e colegas duvidem da capacidade delas de se dedicarem tanto ao emprego quanto faziam antes de se tornarem mães, já que, na sociedade brasileira, as atividades domésticas e de cuidado com os filhos são vistas quase como exclusivamente femininas. Some a esse contexto o fato de a licença-maternidade ser bem mais longa que a tirada pelos pais e o resultado é um vasto contingente de trabalhadoras que teme ter prejuízos na carreira no caso de uma gestação.

Porém, as empresas e gestores podem mudar, e terem atitudes de acolher as mulheres que tomam a decisão de se tornarem mães. Pois quando uma mulher se torna mãe, ela desenvolve ou potencializa habilidades que podem ser super bem aproveitadas, como capacidades de comunicação e de liderança. Se a empresa tem percepção disso e investe em políticas internas que façam com que a mulher perceba que seu trabalho é valorizado, independente de ser mãe, a empresa tem um ganho gigantesco com isso. Ela pode investir em treinamentos para que a mulher melhore a administração do próprio tempo, procurando ser mais eficiente na gestão do tempo para otimizar suas entregas no período que está disponível para a empresa. A empresa não tem nada a perder.

E é essa atitude que esperamos da ENERGISA MS, a que valorize todas as suas profissionais e, principalmente, a que toma a decisão de ser MÃE. As boas ações em relação aos seus trabalhadores fazem com que UMA EMPRESA seja a MELHOR para se trabalhar. Não é o discurso, conquista de prêmios, indicadores de clima organizacional que vão medir a satisfação dos trabalhadores. Mas sim, a forma e o respeito com que a empresa trata suas trabalhadoras e trabalhadores. Lembrando que a luta por uma condição melhor para a mulher não é somente delas, mas de TODOS. 

EMPRESAS RESPEITEM SUAS PROFISSIONAIS
NÃO À DEMISSÃO PÓS MATERNIDADE

JUNTAS SOMOS MAIS FORTES!

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