TCU identifica erro que pode comprometer privatização da Eletrobras

Uma falha metodológica foi identificada pelo ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), nos estudos técnicos referentes à privatização da Eletrobras e pode comprometer a continuidade do processo. A irregularidade já havia sido denunciada pelas entidades de representação dos trabalhadores da Eletrobras.

De acordo com reportagem do Jornal Valor Econômico, o erro revelou uma subavaliação ‘gigantesca’ no valor da outorga que deverá ser paga ao governo federal.

Na última sessão do ano passado, o ministro do TCU, Vital do Rêgo, pediu vistas, quando o relator, ministro Aroldo Cedraz, apresentou seu voto com uma série de ressalvas. Uma delas foi justamente o valor da outorga, que é de R$ 23,2 bilhões.

Ainda conforme a notícia publicada pelo Valor Econômico, “a falha metodológica está relacionada à potência das usinas hidrelétricas da Eletrobras, o que revelou subavaliação ‘expressiva’ no valor final da outorga. O suposto erro elevaria em bilhões de reais o montante a ser pago pelos novos controladores”.

Nesta quinta-feira, dia 3 de fevereiro, o Conselho Nacional dos Eletricitários (CNE) e a Associação dos Empregados da Eletrobras (AEEL) se manifestaram quanto à “falha metodológica” identificada pelo TCU e ressaltaram outras denúncias que estão sendo feitas desde 2007 referentes a riscos, irregularidades, interesses escusos e cálculos fraudulentos no processo de capitalização da Eletrobras.

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Com informações do Valor Econômico e FNU

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