Após dois meses de negociação, os servidores da MSGás aprovaram as cláusulas econômicas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A votação ocorreu nesta sexta-feira, dia 25, na sede da empresa, em Campo Grande.
A proposta aprovada prevê reajuste de 6,46%, que corresponde à reposição da inflação [INPC], para os salários e demais cláusulas econômicas, inclusive os tíquetes alimentação e refeição.
“Infelizmente, a empresa não atendeu toda a reivindicação dos trabalhadores e ofereceu apenas a reposição da inflação do período”, explica o presidente do Sinergia-MS, Francisco Ferreira.
No ano passado, a categoria aprovou o acordo coletivo por dois anos, por isso, este ano, foram debatidas apenas as questões econômicas. As negociações começaram em setembro. Os trabalhadores reivindicavam reajuste de INPC + 5% de ganho real nos salários, nos tíquetes e demais cláusulas econômicas.
Após a definição da pauta em assembleia, os dirigentes sindicais se reuniram com os representantes da MSGás na defesa das reivindicações da categoria, mas a empresa ofereceu apenas a reposição da inflação do período [INPC], que ficou em 6,46%.
Em assembleia ocorrida no dia 14 de novembro, a categoria recusou essa proposta de apenas repor a inflação. Na ocasião, foi elaborada uma nova proposta para reposição dos salários com a inflação (6,46%) e reajuste de 12% nos tíquetes, contudo, a MSGás recusou novamente.
“Insistimos, mas a empresa se manteve irredutível e os trabalhadores aprovaram, por maioria, a proposta de reposição da inflação. A justificativa da MSGás para a recusa de ganho real foi de que o cenário atual está desfavorável, principalmente para o setor do gás e que houve aumento de custeio em 2022”, afirmou o diretor Elvio Vargas sobre o resultado da assembleia realizada pelo Sinergia-MS, nesta sexta-feira, dia 25.
