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20 de Novembro de 2012 às 05:00

Terceirizados da Enersul paralisam serviços por reajuste salarial

Cerca de 200 trabalhadores da Engelnig, prestadora de serviço para a Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul) com corte e ligação de energia, paralisaram as atividades nesta manhã de terça-feira (20) e estão reunidos em protesto na frente da sede da empresa, na rua Chile, na Vila Progresso, em Campo Grande. A prestadora de serviço atua em todo o Estado, cujos empregados também aderiram ao movimento.


De acordo com o auxiliar de administração do Sinergia (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia), Silas Antônio, a classe reivindica reajuste salarial. Os terceirizados pedem que o pagamento deles seja igualado ao dos funcionários da Enersul, que executam a mesma função. “A maioria dos trabalhadores ganham salário mínimo. Varia de R$ 650 a R$ 788. Eles querem receber pelo menos R$ 942, valor que é pago aos empregados da Eenrsul”, reclamou.

Além disso, o sindicalista diz ainda que alguns funcionários da terceirizada recebem bonificação por produção, mas nem sempre ganham o valor que deveria ser pago. “Tem gente que deveria receber R$ 170 pela produção e recebem apenas R$ 80. Entendemos que isso seja manipulado. Os empregados querem que seja retirada a bonificação e aumente o salário base, mais ticket de alimentação”, reivindicou.

Silas comentou que os terceirizados exigiram a presença do sindicato por medo de represálias.

Outro lado - Um representante da Engelnig, que não quis se identificar, disse que a empresa ofereceu inicialmente proposta de 5% no reajuste, porém a classe rejeitou e aguarda contraproposta. Sobre as consequências que a paralisação pode gerar, ele garantiu que a sociedade não será afetada. “Estamos negociando com a classe. Acreditamos que os serviços voltem ainda hoje”, defendeu.

A paralisação acontece apenas hoje. O sindicalista adiantou que, caso nas próximas horas não seja tomada uma decisão, os trabalhadores irão anunciar à imprensa nova paralisação na segunda-feira para que seja feita reunião com a classe, representantes da empresa e do sindicato a fim de definir um acordo. Contudo, se a decisão não for satisfatória, eles pretendem declarar greve por tempo indeterminado. 
 

Fonte: Laura Holsback e Bruno Chaves - Capital News (www.capitalnews.com.br)



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