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Comitê Estadual pressiona senadores de MS a votar contra a Reforma Trabalhista

Na noite dessa segunda-feira, dia 03 de julho, integrantes do Comitê Estadual contra as Reformas estiveram no Aeroporto Internacional de Campo Grande para pressionar os senadores de Mato Grosso do Sul que retornavam para Brasília.

As lideranças recepcionaram os parlamentares Waldemir Moka, Simone Tebet e Pedro Chaves e cobraram um posicionamento sobre a votação da Reforma Trabalhista, que deve ser votada no plenário do Senado esta semana.

Segundo o coordenador do comitê e diretor do Sinergia-MS, Elvio Vargas, a intenção é pressionar os senadores e cobrar um posicionamento quanto à reforma trabalhista: “Viemos trazer o recado das ruas aos nossos senadores de que não vamos aceitar um voto favorável a este desmonte da CLT. Os senadores sentiram a pressão e que precisam votar a favor do povo. O único que não quis dialogar foi o senador Moka, que disse não estar nem aí para nossa posição e vai votar a favor da reforma”, comentou.

O senador Pedro Chaves mostrou que está a favor dos trabalhadores e se comprometeu a votar contra este projeto que desmantela a CLT. Já a senadora Simone Tebet disse que vai votar de acordo com o que é melhor para o Estado. Se o projeto de lei não for votado esta semana, a senadora firmou o compromisso de se reunir com as lideranças para discutir alguns pontos específicos do projeto.

O presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiro) e integrante do comitê, José Lucas da Silva, ressaltou que o governo promete, caso a reforma seja aprovada, enviar uma MP (Medida Provisória) para retirar os pontos polêmicos da legislação trabalhista, mas ele teme que o governo de Michel Temer não cumpra: “O maior prejuízo desta reforma é que tira direitos dos trabalhadores. Não podemos aceitar o trabalho intermitente, o trabalho da gestante em local insalubre, a jornada de trabalho de 12 horas e outros pontos”.

Para o presidente da Força Sindical e integrante do Comitê, Estevão Rocha dos Santos, os senadores precisam se comprometer com a população. “Os parlamentares representam o povo e já ficou claro que o povo não quer esta reforma. São três senadores aqui no Estado e vamos ver quem são eles e quem está do lado do povo. Vamos para as ruas e vamos questionar e condenar quem for contra a classe trabalhadora”.

O Comitê vai continuar acompanhando a tramitação da Reforma Trabalhista, e se for necessário, outros atos de protestos serão agendados.

Por: Assessoria de Comunicação do Sinergia

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