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Sinergia, Senge e ABBE debatem medidas para cobrar o pagamento do piso salarial aos engenheiros eletricistas

O presidente do Sinergia-MS, Elvio Vargas, os diretores Elizete de Almeida e Breno Mourão, e o assessor jurídico do sindicato, Alexandre Cantero, se reuniram com Celso Marlei, da Associação Brasileira dos Engenheiros Eletricistas (ABEE), e Jean Saliba, do Senge-MS (Sindicato dos Engenheiros de MS). O encontro aconteceu na última sexta-feira (22).

De acordo com os representantes das entidades, algumas empresas, entre elas a Energisa, estão descumprindo a legislação federal 4950-A/66, de 22 de abril de 1966, que prevê o pagamento de 9 salários mínimos para os engenheiros com jornada de trabalho de 8 horas diárias.

O diretor Breno Mourão explicou que o Sinergia foi procurado pelos sindicatos que representam os engenheiros eletricistas por conta de várias empresas que estão nessa situação. “Não é só a Energisa que está desrespeitando a lei, existem outras empresas e isso preocupa as entidades. A nossa intenção é unir forças para fazer cumprir o que a legislação determina”, relatou.

De acordo com o diretor do sindicato, o Sinergia já cobrou o pagamento do piso salarial aos engenheiros em diversas reuniões com a Energisa, mas a empresa se recusa. “Devido a essa negativa, o nosso jurídico está propondo uma ação contra a empresa, exigindo o cumprimento da lei do piso, e agora vamos incluir a demanda do Sindicato dos Engenheiros também”, esclareceu.

Para o Sinergia, além de uma obrigação legal, o pagamento do piso é uma das formas de reconhecimento e valorização do profissional. “A responsabilidade que o profissional tem quando assina uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) é muito grande, ele é responsável não só pelo serviço, mas pelas vidas envolvidas durante e após a execução desse serviço. No caso da barragem de Brumadinho, por exemplo, a investigação passa pela responsabilidade dos engenheiros. O mesmo ocorre na parte elétrica, se acontecer algum acidente relacionado ao sistema elétrico”, pontua.

Por: Assessoria de Comunicação Sinergia-MS

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