Os trabalhadores da Energisa/MS reuniram-se em assembleia na manhã desta terça-feira, dia 19, para apreciar e votar a nova contraproposta de reajuste salarial e demais itens do Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2018 apresentada pela concessionária de energia elétrica. Além de Campo Grande, a assembleia foi realizada, simultaneamente, nas cidades de Dourados, Corumbá, Aquidauana, Jardim, Coxim, Paranaíba, Naviraí, Ponta Porã e Nova Andradina.
A presidente do Sinergia/MS, Elizete de Almeida, esclareceu aos trabalhadores que, na negociação, conseguiram manter todas as cláusulas do acordo do ano anterior, além de incluir a questão da hora extra. “Com a reforma trabalhista, do negociado sobre o legislado, precisávamos incluir a cláusula da hora extra, para que não se modifique e prejudique os trabalhadores. A empresa novamente queria alterar as cláusulas do auxílios doença e acidente e o pagamento de reembolso, mas conseguimos manter”, ressaltou.
Elizete informou que não houve avanços quanto aos índices de reajuste e a Energisa ofereceu reajuste de 1,83% nas cláusulas econômicas e 2,83% no vale alimentação e vale refeição, além de diminuir o desconto do vale alimentação de 15% para 10%.
A grande maioria das cidades do interior do estado e os trabalhadores do Centro Operacional em Campo Grande rejeitaram essa proposta. Agora, o sindicato vai levar a decisão até os representantes da Energisa/MS.
“Vamos levar essa decisão dos trabalhadores para a empresa e assim, consigamos avançar na mesa de negociação. Caso contrário, teremos de nos mobilizar. A categoria está unida e ciente de que Energisa/MS pode melhorar esses índices”, disse a presidente do sindicato.
“A empresa não está nos respeitando. Ela somente cobra metas, não paga hora extra e visa lucro – mais lucros para os acionistas”, comentou o diretor do sindicato, Aldo Aristimunho.
Negociação
A negociação com a Energisa se arrasta desde novembro, sendo que o sindicato apresentou a pauta de reivindicação da categoria em outubro. Já foram realizadas diversas rodadas de negociação e, na assembleia anterior, do dia 4 de dezembro, os trabalhadores reprovaram a proposta de reajuste salarial de 1,83%
Por: Assessoria de Comunicação do Sinergia