Na manhã desta sexta-feira, dia 10, os diretores do Sinergia-MS protestaram em frente do Centro Operacional da Energisa, em Campo Grande. Mais uma vez, o ato foi contra as demissões e a forma desrespeitosa que a empresa trata os seus trabalhadores.
O ato de hoje também marcou o lançamento do “Demissômetro”, um instrumento de denúncia criado pelo sindicato para mostrar através de números a quantidade de funcionários que estão sendo demitidos pela concessionária de energia elétrica de MS.
O Grupo Energisa, que adquiriu a Enersul em 2014, em menos de três anos, já demitiu 453 trabalhadores, provocando uma altíssima rotatividade. Sem falar que, os trabalhadores que continuam na empresa convivem com um péssimo clima organizacional.
Segundo a presidente do sindicato, Elizete Almeida, o ato desta sexta-feira é alertar a forma que o Grupo Energisa tem atuado em Mato Grosso do Sul e as graves consequências aos seus trabalhadores e os consumidores. “Estamos através da imprensa, Campo Grande News e Correio do Estado, denunciando o desrespeito e falta de comprometimento da empresa com seus funcionários e até mesmo com a sociedade sul-mato-grossense. Não vamos nos calar e vamos continuar denunciando até que esse cenário seja revertido. Estamos passando por um momento crucial e os trabalhadores precisam se unir com o sindicato nesta luta”, comentou.
O sindicato da categoria já vem denunciando de que a gestão da Energisa piorou a qualidade dos serviços prestados à população sul-mato-grossense. Um exemplo é a retirada do serviço de ligação de urgência, e com isso, os clientes precisam esperar até 5 dias úteis para o religamento na cidade e de até 15 dias na área rural.
Para os diretores do sindicato, a atitude da empresa mostra que ela está preocupada apenas nos resultados e nos lucros, sem se importar com a qualidade de vida dos funcionários e da população sul-mato-grossense. “Tentamos negociar com a Energisa, mas ela se mostra intransigente, tomando atitudes prejudicais à classe dos eletricitários. Sem uma mudança na atuação da empresa, vamos mais uma vez denunciar o caso para Aneel, Fundo de Investimentos do FGTS, Ministério Público e Assembleia Legislativa”, ressaltou o vice-presidente do Sinergia-MS, Elvio Vargas.
Por: Assessoria de Comunicação do Sinergia-MS