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14 de Janeiro de 2013 às 02:00

Empresas do setor perderam R$ 37,2 bilhões do seu valor de mercado, diz Economática

 

Do anúncio da MP 579 até 10 de janeiro, queda foi de 18,03%. Cemig e Eletrobras lideraram perdas. Equatorial e Energisa apresentaram crescimento no período
 
Da Agência CanalEnergia, Investimentos e Finanças 
 
Desde o dia 6 de setembro, um dia antes do anúncio de renovação das concessões feito pelo governo, até a última quinta-feira, 10 de janeiro, o valor de mercado de 34 empresas brasileiras do setor elétrico de capital aberto caiu R$ 37,23 bilhões, uma queda de 18,03%, segundo análise feita pela Economática. O valor de mercado delas no dia 10 de janeiro era de R$ 169,1 bilhões. Ainda segundo a análise, no dia 6 de setembro essas empresas valiam juntas R$ 206,4 bilhões e fecharam o ano valendo R$ 171,6 bilhões, caindo 16,86% do seu valor de mercado nesse período.
O levantamento aponta que a empresa com a maior queda nominal de valor de mercado de setembro até o último dia 10 foi a Cemig, que valia R$ 28,42 bilhões e caiu para R$ 18,56 bilhões, apresentando uma queda de R$ 9,85 bilhões, ou 34,67%. Já entre as empresas com maior queda percentual, a Eletrobras liderou, com 48,46% de queda, após se desvalorizar dos R$ 19,2 bilhões no início de setembro até os R$ 9,9 bilhões do início de janeiro.
A Cesp também foi outra empresa muito afetada pelo processo de renovação das concessões da Medida Provisória 579. Valia R$ 10,04 bilhões em 6 de setembro do ano passado e fechou no último dia 10 valendo R$ 5,8 bilhões, apresentando uma variação negativa de 41,40%. Entre as empresas que aumentaram seu valor destacam-se a Equatorial Energia, que saiu dos R$ 1,8 bilhão em 6 de setembro e foi para os R$ 3,4 bilhões em 10 de janeiro, crescendo 89,68%. A Energisa foi outra empresa que mostrou crescimento, aumentando 21,11% o valor de mercado, crescendo no mesmo período de R$ 2,2 bilhões para R$ 2,7 bilhões.
Das 34 empresas analisadas, dez tem o valor de mercado menor que o próprio patrimônio liquido e a Eletrobras é a empresa que tem a menor relação, valendo em 10 de janeiro R$ 9,9 bilhões contra patrimônio liquido de R$ 79,58 bilhões. O mercado pagaria apenas 12,45% do que ela vale efetivamente, aponta a análise. A relação consolidada do setor com este indicador é de 94,22%, o que significa que o mercado está pagando pelas empresas do setor 5,78% a menos do que elas valem.
 



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