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Funcionários da EPE param por 48 horas

Em carta assinada, sindicatos alegam intransigência na negociação do acordo salarial e pedem melhoria das condições de trabalho

Os funcionários da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) iniciaram nesta quinta-feira (17/10) uma paralisação de atividades, com duração prevista de 48 horas. A decisão foi tomada no início desta semana, após a empresa não apresentar nenhuma nova proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2013/2014, cuja data-base foi em 1º de maio. Segundo os sindicatos que representam os trabalhadores, a empresa ofereceu apenas reajuste relativo ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em carta assinada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia), Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ), Sindicato dos Economistas no Estado do Rio de Janeiro (Sindecon-RJ) e Sindicato dos Administradores no Estado do Rio de Janeiro (Sinaerj), as entidades justificam que a paralisação é causada por conta da intransigência da companhia em negociar melhores condições para os seus colaboradores.

Além da questão do acordo coletivo, os sindicatos criticam o plano de carreira da EPE e o sistema de avaliação de desempenho, ao qual classificam de “viciado” e falam sobre casos de assédio moral. Segundo as entidades, essa conjuntura aponta para a evasão de quadros técnicos.

Na carta, os sindicatos não apontam qual é a proposta salarial pleiteada pelos funcionários da EPE. É dito apenas “que a pauta de reivindicações foi entregue no dia 5 de abril e, desde então, as rodadas de negociação vem sendo adiadas”. Segundo o texto, foram realizadas até o momento duas rodadas de negociação.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a EPE afirmou que não vai se posicionar sobre o assunto. 

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