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FNU está disposta a enfrentar consequências da MP579

Medida enfraqueceria empresas, promovendo demissões, terceirização e precarização dos serviços de energia Por Natália Bezutti

Tendo apoiado a renovação das concessões desde o início de suas discussões, a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) se diz agora contrária, e disposta ao enfrentamento contra as consequências da Medida Provisória 579. Em reunião nos dias 10 e 11 de dezembro, a federação teve deliberação enfática.

De acordo com a entidade, a medida enfraquece as empresas, tirando sua capacidade de investimento, e faz com que os trabalhadores paguem por isso, dada a já anunciada demissão em massa de funcionários das companhias, tanto estatais quanto privadas. Além disso, traz o aprofundamento das terceirizações e promove a precarização dos serviços de energia para a população.

“Os especuladores internacionais e nacionais agora atuam para lucrar com água e a energia, através das ações na bolsa. Para impedir que tenham êxito será preciso envolver todos os atores sociais: trabalhadores, sociedade, acadêmicos, pesquisadores e os movimentos sociais. Somente com esse esforço concentrado será possível salvar as empresas”, anuncia o comunicado da federação.

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